Jornal ÉME – Luanda – 16.06.23 – O Comité Nacional da OMA realizou, nesta quinta-feira (15), no Complexo Turístico do Futungo II, em Luanda, a sua 4ª Reunião Ordinária, para analisar, entre outros assuntos, o relatório de actividades desenvolvidas no ano de 2022.

A sessão de abertura foi feita pela Vice-Presidente do MPLA, Luísa Damião, e contou com as presenças do Secretário-Geral, Paulo Pombolo, da Secretária- Geral da OMA, Joana Tomás, do Secretário do Bureau Político para a Organização e Inserção na Sociedade, Gonçalves Muandumba, dos membros do Conselho de Honra da OMA, e demais convidados.

Na ocasião, a Vice-Presidente do MPLA referiu que, a prestação de contas, a renovação de mandatos, e a avaliação dos resultados alcançados são tarefas essenciais à vida interna da OMA, e que é essencial o contínuo acompanhamento e leitura dos fenómenos políticos e eventos sociais cujo impacto é sentido pelas mulheres angolanas e respectivas famílias.

Luísa Damião disse ainda que a mulher angolana, assim como as de todo o mundo, enfrenta desafios que exigem a contínua intervenção da OMA, como porta-voz dos anseios e aspirações das mulheres, sobretudo nos quesitos igualdade e desigualdades.

Por sua vez, a Secretária-Geral da OMA, Joana Tomás, adiantou que o encontro visou fazer o balanço das actividades realizadas ao longo do ano de 2022, onde a OMA contribuiu para o alcance da vitória eleitoral do MPLA e do Presidente João Lourenço.

A dirigente fez saber também que foram apreciadas as acções viradas à área social, com realce para os programas de aconselhamento jurídico e o combate ao analfabetismo. “Nós temos as brigadas de alfabetização com destaque para a Deolinda Rodrigues, e precisamos intensificar o nosso trabalho para ajudar o Governo nesta árdua tarefa”.

O encontro ficou marcado pela presença da antiga militante Ruth Neto, de 86 anos de idade, que foi bastante ovacionada pelo seu contributo em prol das conquistas que a OMA conquistou desde a sua fundação. 

As participantes ao encontro foram desafiadas a continuar a discutir e trazer soluções sobre os grandes problemas, como o exercício do voluntariado, combate ao analfabetismo, educação para uma cultura de paz, combate `a violência contra mulher, elevação da cultura da denúncia e o exercício de uma cidadania plena.

Por outro lado, as militantes da OMA foram instadas a estudar os discursos proferidos pelo Presidente João Lourenço e a promover a sua divulgação, reforçando deste modo o papel da mulher na sociedade e na capacidade de organização e mobilização política.

Texto: DN

Fotos: DG/DDS